É melhor ser inteiro/completo ou somente bons aos olhos dos outros e aos nossos?

É melhor ser inteiro/completo do que somente bons aos olhos dos outros e aos nossos, pois é a única forma de nos encontrarmos com a nossa natureza, a única forma de nos encontrarmos com a felicidade.

Mesmo na nossa maior sombra ser completo está mais perto da consciência de ter que melhorar, superar, evoluir, procurar fazer brilhar a Luz, que já existe em Nós, mas que está ocultada.

Aquele que finge uma imagem vive uma ilusão e na ilusão. E a qualquer altura, porque a vida assim o imporá, terá que deixar cair a máscara, e nesse momento o mundo dele desabará. Pois o fingidor acabará por não conhecer a sua real forma de ser e de estar, logo não aprendeu a lidar com as situações à sua medida. À medida do seu entendimento interior, o que lhe trará dificuldades acrescidas na resolução dos problemas que lhe surgirão no caminho. Quanto aos outros, esses numa primeira abordagem gostarão dele, do fingidor, já que este é como camaleão e moldará as suas atitudes de modo a agradar seu interlocutor, sendo que posteriormente, e porque ninguém aguenta toda a vida ser o que não é, dará sinais da sua falsa imagem o que os outros notarão, e se afastarão. As relações entre os outros, e nós mesmos, com uma imagem falsa não terão consistência, porque o próprio representa, É, a inconsistência.

O Ser Completo é Amor, é Vontade, é Coragem, é Acreditar, e por mais problemas e tristezas que possa enfrentar vai em frente, uma vez que sabe as qualidades que possui e os defeitos e sombras que tem que controlar em si. Sabendo que é completo sabe que tem ferramentas ao seu dispor para continuar o seu caminho, lutar, melhorar e vencer. Tem noção da sua força, acredita em si próprio e consciente, ou inconscientemente, será guiado pela centelha Divina presente em Si, logo por uma atitude e comportamento de Vontade, de Motivação e de Honestidade (consigo e com o mundo).

Regina Soares, Lisboa 12/02/2014