Na imensa Luz

Na imensa luz me banho,

E com ela minha sombra rodeio.

Tal roupa branca a corar

Assim, me exponho ao “Sol”,

Para assomar a Cor ao rosto.

Ouço!!!... ouço, passos apressados

Ruídos ruidosos no silêncio das aparências,

Dos que estranhamente estão inertes.

Ao fim de tantos passos mecânicos,

Já tudo é feito desapaixonadamente?

Apagou-se a luz?… apagou-se a Força?

Mas esta é a única energia que não tem fim nem limite

Na certeza, porém, de quem não a usa,

Olvida-se-lhe a fonte da mesma.

Que não é nos músculos,

Que não é nos órgãos,

Que não é no cérebro,

Que não é na pele,

Sim, é no Coração,

Centro da sensibilidade, da afeição, do amor e da Alegria.

Regina Soares